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CSB participa da etapa estadual da II Conferência Nacional do Trabalho em Minas Gerais

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Em Belo Horizonte, a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) marcou presença na etapa estadual da II Conferência Nacional do Trabalho, um espaço estratégico para alinhar propostas que fortaleçam direitos e consolidem um projeto de desenvolvimento com centralidade no trabalho. A participação contou com a representação do presidente da CSB-MG e da Federação dos Servidores Públicos de Minas Gerais (Fesmig), Hely Aires, além de dirigentes da Fesmig como Antonieta de Faria, reforçando a voz dos servidores públicos mineiros e de diversas categorias que compõem o mundo do trabalho no estado.

O que está em jogo na II Conferência Nacional do Trabalho

A conferência busca recolocar o trabalho no centro do debate público, promovendo o diálogo entre governo, trabalhadores e empregadores. Em Minas Gerais, o encontro serviu para aproximar agendas e discutir temas-chave como negociação coletiva, proteção social, formalização, combate à precarização e valorização do serviço público. Ao reunir diferentes olhares, a etapa estadual amplia a capacidade de construir consensos e apontar caminhos para políticas que façam sentido nos territórios, respeitando as especificidades regionais sem perder de vista os desafios nacionais que atravessam todos os setores.

A presença da CSB e o olhar dos servidores públicos

A atuação da CSB em Minas reforça a importância de levar à mesa as demandas dos trabalhadores e trabalhadoras do serviço público, fundamentais para a prestação de serviços à sociedade. Sob a liderança de Hely Aires, que também preside a Fesmig, a delegação destacou pautas como carreira, condições adequadas de trabalho, saúde e segurança, transparência nos processos e modernização com responsabilidade. Ao articular categorias e ouvir as bases, a central ajuda a construir propostas concretas e factíveis, alinhadas às necessidades do estado e ao compromisso com a qualidade do atendimento à população.

Pautas em destaque na etapa mineira

Entre as prioridades, a negociação coletiva no setor público apareceu como elemento estruturante para prevenir conflitos e dar previsibilidade à gestão. Estabelecer mesas permanentes, com calendário e critérios claros, fortalece a confiança entre as partes e cria soluções duradouras. Também ganharam relevância políticas de formação e requalificação, essenciais para acompanhar a transformação digital e garantir que servidores e trabalhadores do setor privado possam se adaptar a novas tecnologias sem perda de direitos.

A saúde e a segurança no trabalho foram discutidas com ênfase na prevenção, no cuidado integral e na promoção do bem-estar. Em um cenário de cobranças crescentes, metas e digitalização acelerada, ampliar o acesso a programas de assistência, monitorar riscos psicossociais e qualificar as equipes gestoras são iniciativas que podem reduzir adoecimentos e melhorar o desempenho. A lógica é simples: ambientes saudáveis favorecem a produtividade, a continuidade dos serviços e a satisfação de quem atende e de quem é atendido.

Outro ponto sensível é o enfrentamento da informalidade e da precarização. Criar mecanismos de incentivo à formalização, fortalecer a inspeção do trabalho, estimular compras públicas responsáveis e valorizar cadeias produtivas locais são medidas que ajudam a proteger renda e empregos. No setor público, diretrizes claras para o teletrabalho, metas realistas e infraestrutura adequada evitam sobrecarga e mantêm a qualidade do serviço, respeitando particularidades de cada órgão e função.

Desafios e especificidades de Minas Gerais

Minas é um estado de grande diversidade econômica e territorial. Da mineração à indústria, do agronegócio aos serviços e ao setor público, as realidades são múltiplas e pedem soluções sob medida. Nas cidades do interior, por exemplo, políticas de qualificação e conectividade podem ser decisivas para manter empregos de qualidade. Já nas regiões metropolitanas, mobilidade, saúde ocupacional e mediação de conflitos ganham destaque. Ouvir trabalhadores e trabalhadoras desses diferentes contextos foi central para que a etapa estadual captasse nuances e prioridades locais.

Diálogo social e encaminhamentos

As contribuições construídas em Minas Gerais alimentarão a etapa nacional da II Conferência Nacional do Trabalho, onde serão sistematizadas e debatidas com outras delegações. A expectativa é levar propostas com base técnica e lastro social, capazes de orientar políticas que promovam trabalho decente, desenvolvimento sustentável e inovação com inclusão. Para isso, o compromisso com o diálogo permanente é fundamental, assim como a transparência nos processos e a participação ativa de entidades representativas, universidades e especialistas.

Participação plural e compromisso com resultados

O caráter plural do encontro reforçou a importância de incluir juventudes, mulheres, pessoas negras e demais grupos historicamente sub-representados no debate trabalhista. Ampliar a representatividade melhora a qualidade das decisões e ajuda a identificar barreiras invisíveis que dificultam o acesso a direitos e oportunidades. Ao somar experiências e evidências, a conferência cria um ambiente fértil para a construção de políticas públicas mais justas, que levem em conta as realidades do chão de fábrica, dos escritórios, dos serviços públicos e do trabalho em plataformas.

Por que esse debate importa agora

O mundo do trabalho passa por mudanças rápidas, impulsionadas por tecnologias, novos modelos de negócio e a reconfiguração das cadeias produtivas. Ao mesmo tempo, persistem desafios históricos: desigualdade, rotatividade, lacunas de proteção e dificuldades de coordenação institucional. A II Conferência Nacional do Trabalho surge como oportunidade de atualizar instrumentos e reconciliar produtividade com direitos, inovação com inclusão, crescimento com estabilidade. Em Minas, a presença ativa da CSB e de suas entidades reafirmou que diálogo qualificado é o melhor caminho para construir soluções sustentáveis.

O encontro em Belo Horizonte deixou uma mensagem clara: quando as diferentes vozes se escutam e se comprometem com o bem comum, as chances de avançar em políticas que valorizem o trabalho e fortaleçam a democracia aumentam significativamente. A mobilização segue, com o empenho de trabalhadoras e trabalhadores, entidades sindicais, gestores públicos e sociedade civil para transformar propostas em resultados palpáveis, capazes de melhorar vidas e preparar Minas Gerais para os desafios e oportunidades que já batem à porta.

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